Semente
M/ 3
CRIAÇÕES E CO-PRODUÇÕES
Sinopse
Desde o tempo em que ainda não era. Em que ainda não sabia o que era… o que se tornaria, o que seria… Ao princípio estava nervosa, mas tudo parecia fácil e divertido. Sonhava que quando crescesse iria transformar-me numa bonita flor, ou numa grande e forte árvore, ou... num planeta verde cheio de borboletas… ou numa bailarina que dá voltas e voltas! Semente Árvore. Semente Flor. Semente Pessoa. A Semente é pequenina, e está escondida. Entrou por um buraquinho, e lá ficou, um bocadinho. Cá dentro está escuro. Mas é bom… Está na Hora! Mas… E se teimar em não crescer? Se por alguma razão prefere ficar no escuro quentinho em vez de criar raízes e evoluir?
Ficha técnica
Direção e criação Ricardo G. Santos e Patrícia Susana Cairrão
Apoio à criação Nisa Eliziário
Movimento Patrícia Susana Cairrão
Interpretação Patrícia Susana Cairrão
Cenografia e figurino RUGAS Associação Cultural
Assistência de produção Helena Barata
Especificações técnicas
Ponto de eletricidade
Espaço de cena (mínimo) 3m largura por 3m comprimento
Número máximo de plateia aconselhável 70 pessoas
Público-alvo entre 1 e 5 anos e famílias
Duração de cada sessão 30 min aproximadamente
M/ 3
2019
O projeto
Talvez esta seja uma estória sobre nascer, conhecer, descobrir, crescer, sobre uma viagem, que começa no quase nada para, a pouco e pouco, se encher de curiosidade, de espanto, de descoberta, num ciclo contínuo que é esse de criação de vida. Pequena, nova, identidade que se descobre e a partir de si descobre um mundo, igualmente novo, pronto a explorar, a descobrir mais e mais, a criar, onde tem raízes, onde tem lugar. A partir da descoberta, a potência da criação. Da descoberta do novo, o novo criamos. Com estas ideias na origem, percorremos sensações, cultivamos emoções e criamos uma fábula da vida dirigida a todas as infâncias.
O processo de criação
Inspirados nas obras de Alves Redol “A Vida Mágica da Sementinha” e “A semente sem sono” de Maria de Lourdes Soares, ambas integradas no Plano Nacional de Leitura, encetamos uma releitura e reescrevemos uma história para um espectáculo de teatro em que a exploração coreográfica, a imagem e manipulação de objectos, e a composição de sonoridades criadas ao vivo se fundem num dispositivo cénico que é simultaneamente instalação, cenário e objecto de cena, que se descobre e se transforma ao longo desta estória. Esta não é a história de uma semente, mas a história de um processo, de crescimento. Uma actriz e o seu processo de criação.
A Semente, o ponto original de uma obra, o início de algo, desencadeador de qualquer expressão, o ponto zero, antes da viagem do crescimento e o evoluir para algo mais. Do ponto zero, à Semente que cresce, que se cria, que cria. Uma metáfora cénica para o que entendemos de vida, de crescimento. Para o tornar-se Ser. Com consciência de si, do que já sabe, e do que pode fazer.